terça-feira, 27 de outubro de 2009

Qual a sua postura na Igreja?


Atos - 20 , 1 -12
Paulo e sua comitiva estavam em mais uma viagem missionária. O verso 4 dá os nomes de alguns dos membros da comitiva. Eles se encontram na cidade de Trôade.

A viagem é narrada por Lucas, um médico que faz parte da comitiva. Lucas é testemunha ocular de tudo o que está acontecendo.

Era o primeiro dia da semana – dia equivalente ao domingo no calendário ocidental. Era também o dia da comemoração da Ágape, a Festa do Amor.

Paulo aproveita o momento festivo para reunir a Igreja, exortá-la a permanecer na fé e celebrar a Santa Ceia.

Uma vez que Paulo teria que partir já na segunda-feira, ele tinha que aproveitar ao máximo o curto espaço de tempo para doutrinar a igreja e compartilhar tudo o que Deus estava fazendo naqueles dias.

O culto teve hora para começar, mas não tinha hora para terminar. Paulo começou a pregar e seu sermão se estendeu até a meia-noite.

O texto diz que havia muitas lâmpadas no salão de culto. Na verdade as lâmpadas eram tochas alimentadas a óleo.

Naquela época era comum a fumaça do óleo queimado em contato com a vista provocar sono nas pessoas.

Lá pelas tantas... um jovem... escolheu um lugar inadequado para se assentar: Onde?

... uma janela no terceiro andar.

Talvez fosse um daqueles jovens teimosos que o pastor chamava para se assentar na frente, mas ele não obedecia e empacava no mesmo lugar.

Paulo pregava... pregava... pregava.... as pessoas se alegravam... havia júbilo na igreja...

Mas aquele jovem não sentia nada... apenas sono e tédio... Ele não via a hora de terminar aquele sermão enjoado!!!

A presença de Paulo era chata! Que cara cansativo! Que sujeito enfadonho!

Mas aquele jovem não sabia que naquela noite aconteceria algo que mudaria a sua vida para sempre!

Quem era esse jovem? O que aconteceu com ele? ... Vamos ler o verso 9.

Ele caiu da janela do terceiro andar e morreu... Morreu!!!

E agora???

Pasmem... O pregador, que para aquele jovem era chato... cansativo... enjoado... interrompeu o sermão...

... desceu... inclinou-se sobre o jovem... abraçou o jovem morto no chão... e o moço ressuscitou!!!

“Desceu”... “inclinou-se”... “abraçou”... São gestos bem sugestivos... Não são gestos comuns...

Paulo demonstra gestos de misericórdia, de amor, de compaixão por alguém que o rejeitou.

Aqui aprendemos algumas lições muito preciosas. Anote aí!!!

1ª Lição: Não despreze quem pode te ajudar.

O jovem desprezou Paulo, mas na hora que ele caiu da janela, Paulo interrompeu tudo para ajudá-lo.

Paulo abraçou aquele jovem... e o abraço lhe trouxe de volta a vida. Não era apenas o abraço de Paulo... era o abraço de Jesus. Paulo era o instrumento... Aquele jovem recebeu o abraço de Jesus!

Às vezes desprezamos as pessoas... as ignoramos... mas um dia acontece uma reviravolta em nossa vida e Deus nos coloca sob os cuidados daqueles que nós desprezamos.

Você tem desprezado Jesus, mas na hora que você cai da janela... na hora de sua dor, de sua aflição, Jesus pára tudo... desce... se inclina sobre você... te abraça ... e te dá novo ânimo.

Por que você continua desprezando Jesus?

2ª Lição: Saia da janela!

Aquele jovem estava sentado na janela... não prestou atenção na pregação... foi tomado pelo cansaço... adormeceu... caiu... e morreu.

Por que ele estava sentado na janela? Existia uma razão para ele estar ali naquela janela!

A janela, aqui no texto, representa muito mais do que uma simples janela...

A janela é como os olhos... coloca-nos em contato com o mundo... Era o lugar onde aquele jovem poderia olhar para fora... olhar para o mundo.

A janela representa o lugar onde muitas pessoas escolhem estar quando não querem viver uma vida de compromisso com Jesus e sua palavra.

Aquele jovem certamente não era convertido. Por esta razão ele escolheu ficar na janela!!!

Ele estava vivendo um conflito... Não sabia se ouvia o sermão de Paulo que trazia a mensagem do evangelho ou se escutava as vozes da rua.

Ele não sabia se ouvia a palavra de Deus e se comprometia com Cristo ou se olhava através da janela e recebia a oferta do mundo... do pecado...

Há jovens na igreja que se sentem atraídos pelas coisas do mundo!!!

São jovens que não saem da janela...

Eles são atraídos pela prostituição, pela pornografia, pelas drogas, pelo álcool... pela violência... Oscilam entre o céu e o inferno... entre a vida e a morte!

Jovem! Saia da janela de satanás! Esta janela ainda vai te dar um tombo e te levar a morte!

Ouça a Palavra de Deus! Entregue sua vida a Jesus! Assuma um compromisso com Deus e com a Igreja! Seja um cristão de verdade!

... Saia da janela!!!

3ª Lição: Não perca a segunda chance!

Aquele jovem era um sujeito displicente e não queria nada com o evangelho.

Ele morreu... mas graças ao poder do Senhor Jesus manifesto no abraço de Paulo, ele voltou à vida. Ele teve uma segunda chance.

Vamos ler o verso 12.

Aí diz: “Então, conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados”.

O verbo “conduzir” significa “guiar”, “levar”, “dirigir”, “apascentar”, “discipular”...

Ao ter uma segunda chance, aquele jovem deixou-se conduzir... deixou-se apascentar...

... Permitiu que seu pastor o pastoreasse... ele permitiu que seus irmãos em Cristo o conduzissem .

O resultado é que todos “sentiram-se grandemente confortados”.

Aquele jovem aproveitou a segunda chance que Deus lhe deu. Mas ele precisou cair da janela...

Será que você também vai precisar cair da janela?

Você está esperando cair da janela e morrer para dar valor ao evangelho de Cristo?

Por que você insiste em rejeitar a presença de Jesus em sua vida?

Você... que está na igreja... que é membro da Igreja... que ouve tantos sermões como aquele jovem ouviu, mas continua resistindo ao chamado de Jesus... Ele está te dando uma segunda chance... aproveite!

Você... que não pertence a nenhuma Igreja... que ouve tantas vezes a mensagem do evangelho, mas não aceita Jesus como salvador pessoal... Jesus está te dando uma segunda chance... aproveite!

Você... que já caiu da janela uma vez e está experimentando o abraço de Jesus... aproveite!

Não perca a segunda chance!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO



I Reis 17.1
Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.
É possível transformar uma situação? Uma pessoa? Uma nação?
Sim! Mas é preciso ter convicção.
SEM CONVICÇÃO NÃO TRANSFORMAÇÃO.

Segundo a descrição histórica de I Reis 16.30-33, a situação de Israel era terrível. O rei Acabe deu as costas a Deus e, deliberadamente, se opôs a ele. Dedicou-se à idolatria e a promoveu junto ao povo. Havia um número muito pequeno de fiéis, porém, estavam amedrontados e vivam escondidos numa caverna.

Os valores nacionais foram corrompidos. Houve um declínio moral incrível. A nação se afastou de Deus (não só rei e sua esposa, mas todos, do menor ao maior).

O profeta Elias foi o único que resistiu, que não entrou na onda da maioria. Ao contrário, ele colocou de lado o conforto e a conveniência para testemunhar em nome de Deus, mesmo colocando sua vida em risco.
E Elias conseguiu mudar o quadro. Ao final, os profetas de Baal foram derrotados; o rei Acabe foi deposto e sua malígna esposa Jezabel foi devorada por cães. A nação voltou-se mais uma vez para Jeová, o único Deus verdadeiro.

Se a convicção é condição essencial para a transformação, temos que perguntar: Quais eram as convicções de Elias?O que o tornava tão firme? Onde alguém poderia encontrar coragem para manter-se firme na fé naqueles dias escuros, quando uma nação inteira havia abandonado a verdade? Onde ele arranjaria forças para encarar um rei idólatra e avisar que seu castigo está próximo?

Encontraremos as respostas a estas perguntas, ao estudar a vida e o ministério de Elias. Examinaremos três princípios chaves de aplicação prática em nossos dias.

1. ELIAS TINHA CERTEZA DA REALIDADE DE DEUS - vs 1a.
"Tão certo como vive o Senhor...".

- Deus é vivo e o profeta não tinha dúvidas a esse respeito.

- Acabe e seus comparsas achavam que tinham acabado com o culto a Jeová. Mas cometeram um grave erro. Esqueceram-se de um único homem - Elias. E, para que Deus transforme qualquer situação, basta um único homem, um indivíduo completamente comprometido com Deus, imbuído daquela convicção, daquela certeza que só Deus pode pôr no coração dele.

- Um dos aspectos mais fascinantes do cristianismo é seu poder de transformar vidas.O mundo não se impressiona com o nosso discurso. É o caráter que conta. O que as pessoas querem mesmo ver é a realidade de Deus em nossas vidas.

- Existe na sua vida algo que não possa ser explicado pelo mundo natural? Alguma prova concreta da realidade de Deus em sua vida? Seus filhos podem ver isto? Seus pais? Vizinhos? Amigos? Inimigos?

Jó tinha esta convicção: Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra (19.25).

O Apóstolo Paulo também: Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia (II Timóteo 1.12).

2. ELIAS TINHA CERTEZA DE QUE ERA REPRESENTANTE DE DEUS - vs. 1b.
"Perante cuja face eu estou".

Deus usa pessoas comuns para alcançar propósitos divinos - é um milagre.

Entretanto, embora o mundo tenha sede de respostas, muitos crentes gaguejam. Enquanto o mundo estende os braços pedindo socorro, os crentes observam a tudo, imóveis ou dando de ombros.

Elias poderia ter feito isso também, no entanto disse: "Eu sirvo ao Deus de Israel".
Sabe como Deus reage às crises? Ele convoca seus servos ao serviço. Não apenas no púlpito, mas em todos os lugares (lares, empresas, escolas, etc.).

Deus não quer ativismo; quer que estejamos disponíveis sempre que Ele precisar. "Senhor, que desejas de mim hoje?". Nós somos os representantes de Deus na terra.

O Apóstolo Paulo declara em II Coríntios 5.20: De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO

3. ELIAS TINHA CERTEZA DE QUE O PODER DE DEUS ESTAVA À SUA DISPOSIÇÃO - vs 1c.
"Nem orvalho nem chuva haverá nestes anos segunda minha palavra".

Como é que ele poderia ter tanta certeza disso? Elias era algum tipo de mago? Não. Lemos no livro de Tiago que: "Elias era homem semelhante a nós".

Seu segredo era orar e estudar as Escrituras. Assim, podia confiar que o Senhor faria aquilo que havia dito.

As palavras que ele disse podem ser encontradas em Deuteronômio 11.16-17: Guardai-vos para que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e os adoreis; e a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele o céu, e não caia chuva, e a terra não dê o seu fruto, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá.

Em outras palavras, Elias sabia que a Palavra de Deus é poderosa para transformar o mundo.
Será que acreditamos naquilo que as Escrituras têm a dizer ao mundo atual? Podemos transformar este mundo, se o poder de Deus fluir através de nós.
Mas, é preciso ter convicção.

SEM CONVICÇÃO NÃO HÁ TRANSFORMAÇÃO

Conclusão
Elias mudou o rumo da história, pois tinha convicção.
Tinha convicção da realidade de Deus;
Que era um representante de Deus;
Que o poder de Deus estava à sua disposição.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

TESTEMUNHO DE UMA NEOPENTECOSTAL


Os falsos apóstolos e profetas são autoritários, gananciosos e hipócritas.
Os falsos apóstolos e profetas





são autoritários, gananciosos e hipócritas.



Eis aqui parte do testemunho da vítima de uma “sinagoga penteca”, com os seus profetas e apóstolos, uma gangue que se locupleta de dinheiro, à custa da ignorância bíblica dos membros bem intencionados que frequentam suas “sinagogas pentecostais”.

“Nasci em um lar pentecostal, e essa igreja, há um tempo atrás, se uniu com a igreja Maná de Portugal (do ‘apóstolo’ Jorge Tadeu... Conhece-o? Meu marido e eu servíamos como pastores, e o jugo era insuportável, porque cobravam de nós [em serviço] tanto quanto cobravam dos obreiros em tempo integral, os quais ganhavam muito bem para fazer a ‘obra’.

Meu marido é advogado, mas não conseguia trabalhar direito, por causa do tempo dedicado à igreja. Conclusão, fomos ficando endividados [pecando contra Romanos 13:7-8). Então, começamos a questionar. Por que pregávamos tanto sobre a doutrina da prosperidade, enquanto, às vezes, não tínhamos dinheiro nem para colocar gasolina em nosso carro?

Éramos obrigados a tirar duas ofertas no culto e a ministrar sobre dinheiro, o que foi nos oprimindo muito, por não estarmos vivendo aquilo. Então, quando as ofertas caíam, éramos chamados em particular e cobrados pela liderança, a qual dizia que precisávamos atingir os alvos em dinheiro. A gota dágua foi um dia, com o questionamento de um “bispo” ao meu esposo, que ele deveria escolher entre servir a Deus ou ser advogado (isso sem salário algum da igreja, é claro)

Choramos muito naquele dia, indagando-nos: “Como poderíamos ser sustentados? Temos família, contas, meu filho era ainda um bebê e, muitas vezes, a família do meu esposo - cujos membros nem são convertidos ainda - era quem nos ajudava financeiramente. Era vergonhoso!

O ‘apóstolo’ e os ‘profetas’ da Igreja nos ensinavam que Deus jamais falaria conosco, mas sempre diretamente com o apóstolo. Ele, sim, era chamado e ‘ungido de Deus’. Um dia, questionado sobre o que era unção, o Apóstolo Jorge Tadeu respondeu: É que uns são e outros não... Todos caíram na risada (pastores e bispos).

Enfim eu meditava muito em Efésios, fazendo a oração que Paulo fez, pedindo que o Pai abrisse os nossos olhos e mostrasse a nossa vocação. Deus tocou meu marido. Ele não quis mais ser pastor e, automaticamente, começou a trabalhar em mim (mais difícil de ser convencida). Ele entendeu que não tínhamos conhecimento bíblico para assumir tal função e já havia ali muitos cegos guiando outros cegos.

Orei ao Senhor e entendi que deveria fechar minha boca e ser-lhe submissa, ou seja, acreditei de coração que Deus estava no controle de tudo...

Foi então que conheci você e Humberto [Fontes] pela Internet. Fui sendo liberta de tanta religiosidade, por meio de vocês. Sei que ainda não totalmente. Tenho muito que aprender. Mas estou em processo de aprendizagem ... E vocês fazem parte disso.

Enfim, a experiência que tivemos com essa igreja [carismática] foi muito séria, porque vimos de perto o que descrevi, sem falar do luxo que era dado ao ‘apóstolo’ quando este chegava ao Brasil. Ele se hospedava [e continua se hospedando] num luxuoso hotel cinco estrelas de São Paulo, cuja diária é, no mínimo. R$ 1.000,00, tudo pago com o dinheiro dos membros da congregação. Sem falar na diária paga para toda a sua família e comitiva, a qual oscilava entre 15 a 20 pessoas. Isso eu vi com os meus próprios olhos, pois estive em algumas reuniões naquele hotel. Quando o ‘apóstolo’ chegava, ele era tratado como um rei. Havia divisões de mesas e a mesa dele era compartilhada somente com os bispos; a dos pastores, com o povão. Às vezes, o ‘apóstolo’, os bispos e os pastores se reuniam após o culto, num coquetel chique, permitido apenas aos da elite da igreja.

Hoje, o Senhor nos tem abençoado muito, porque abandonamos essa ‘sodoma espiritual’, estamos trabalhando muito, graças a Deus, e nada tem nos faltado. Saímos desse jugo e louvo a Deus por sua vida”. Assinado: G.S.



Por essas e outras, não aceito cargo algum na igreja. Não quero pertencer a elite alguma no Reino de Deus. Quero ser apenas serva do Senhor Jesus Cristo. Quando vejo um homem pecador usando o título de "presidente da igreja”, fico imaginando quem estaria ocupando o cargo de “vice”... Talvez o Senhor Jesus Cristo?

E ainda há quem fique me criticando porque eu denuncio os podres desses meliantes religiosos, para quem o Anticristo vai chegar e dar uma vida muito apropriada aos seus merecimentos! Porque, se fazem tais horrores com os próprios irmãos, eles comprovam que não são nascidos de novo e merecem receber todas as pragas do Apocalipse. Maranata!



Mary Schultze, 08/10/2009

www.maryschultze.com