Prazer em servir
Instituído no Novo Testamento, o ministério diaconal é dos mais prestigiados nas igrejas evangélicas
AUTORIA - Rafael Chinaglia Leite, 22 anos, é diácono da Igreja Apostólica Renascer em Cristo há dois anos- Extraído da Revista EClésia
Começa o culto. Durante as leituras devocionais e os cânticos, alguns homens engravatados observam a movimentação com olhos atentos. Cada pessoa que chega é abordada e encaminhada aos lugares disponíveis. Na hora do ofertório, alguns deles circulam entre o povo recolhendo os donativos, enquanto outros sobem ao púlpito para dar avisos à congregação. A reunião prossegue, e enquanto os crentes concentram-se na pregação, eles precisam estar atentos a uma série de detalhes – o funcionamento dos ventiladores, a entrada de algum desconhecido, o celular que toca, a criança que chora. Se alguém sente-se mal durante a reunião, cabe a eles providenciar o socorro imediato. São os diáconos, pessoas escolhidas dentre os membros da igreja para exercer um ofício que requer muita disposição, espiritualidade e desprendimento.
Há sempre o que fazer na casa de Deus. Na hora do apelo, todos já devem a postos na plataforma para orar e aconselhar os decididos. Isso sem falar na sua clássica tarefa de distribuir o pão e o vinho durante a ceia do Senhor. Finda a reunião, todos vão embora, menos eles. É preciso recolher todo o material, deixar o templo em ordem e verificar se não há uma lâmpada a ser trocada, um banheiro que precisa de sabonete ou se os brinquedos do departamento infantil estão em ordem. O diaconato é uma das funções eclesiásticos mais prestigiados e difundidas nas igrejas evangélicas, seja qual for a linha teológica ou a forma de liturgia adotadas. A nomenclatura varia – em algumas denominações, eles podem ser chamados de obreiros ou oficiais –, assim como as atribuições e dimensões de poder. É um ministério que compete a homens e mulheres, já que cada vez mais igrejas possuem diaconisas. Mesmo com toda essa diversidade, num ponto todos os crentes concordam: os diáconos são fundamentais para o bom funcionamento da obra de Deus.
Surgido nos tempos do Novo Testamento, o diaconato foi instituído para contornar uma dificuldade na estruturação da Igreja primitiva. De acordo com o livro de Atos, logo após a morte de Jesus a pregação dos apóstolos levou milhares de pessoas à conversão, trazendo para o seio da comunidade cristã uma série de demandas espirituais e materiais. Os líderes resolveram, então, designar “homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” para que cuidassem do sustento da Igreja e do cuidado com os pobres, liberando os apóstolos para dedicação exclusiva à oração e ao ensino da Palavra. Mas alguns diáconos, como Estêvão e Filipe, foram muito além das tarefas estritamente práticas e até hoje são lembrados como heróis da fé.
“O diácono não deve limitar-se apenas aos serviços materiais, mas também desenvolver seu ministério fazendo uso dos dons na pregação do Evangelho de Cristo”, frisa o pastor e escritor Magno Paganelli, autor do recém-lançado Livro dos diáconos (Arte Editorial), em que aborda diversas facetas deste ministério.“O trabalho diaconal recebe maior importância quando é encontrada, na primeira carta de Paulo a Timóteo, a citação das qualificações exigidas para esses ajudadores da obra”, continua. “Ali, está dito que os diáconos devem ser respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância e que conservem o ministério com a consciência limpa”, enumera.
Sempre a postos – A palavra diácono é originada do termo grego diakonos, que pode ser encontrado cerca de 30 vezes no Novo Testamento. Em todas elas, sempre ligada à idéia do serviço, geralmente no sentido de atendente ou servente. Além disso, termos conexos, como diakonia (ministério) e diakoneo (servir ou ministrar), também são citados nas Escrituras. “O termo diaconia refere-se ao serviço cristão, especialmente em sua função social ou beneficente”, reforça o pastor e pesquisador Alderi Souza de Matos, da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). “Já o diaconato, no seu sentido amplo, designa as mesmas funções enquanto exercidas por oficiais das igrejas”, ensina.
Se o termo diácono só aparece claramente definido no Novo Testamento, a prática de se separar pessoas para atuar de maneira destacada no meio do povo de Deus vem de mais longe. “Na verdade, a Igreja não criou esse ofício. Ele já era observado desde o Antigo Testamento. Conforme a descrição do livro do Êxodo, quando Deus tirou os hebreus do Egito, determinou que os órfãos, as viúvas e os estrangeiros não fossem desamparados. E vemos que é essa a função do diácono”, frisa Alderi. Mas foi só no século 3 da Era Cristã que a Igreja passou a adotar os diáconos como auxiliares e assessores dos bispos. Na ocasião, o diaconato passou a ser uma etapa em direção ao sacerdócio e assumiu um caráter mais empírico. Somente no século 16, tempo da Reforma de Martinho Lutero, é que voltou a ser recuperado o ministério de ação social no trabalho da Igreja. Calvino, outro notável reformador, tinha o ofício dos diáconos em alta consideração. Nas suas Institutas, publicadas em 1536, ele frisa que os diáconos são os oficiais da igreja devotados à assistência ao pobre, mas que deveriam também ter pleno conhecimento da Bíblia, pois no exercício de suas funções muitas vezes teriam que oferecer consolo espiritual.
É exatamente o que diz o militar Carlos Henrique Maganha de Souza, 41 anos, líder dos diáconos de uma das congregações da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio. “Precisamos estar sempre prontos para atender necessidades puramente espirituais, como a oração por um enfermo, o aconselhamento cristão e a ministração da Palavra”, enumera. Por isso mesmo, diz, o diácono é mais do que um trabalhador da obra de Deus – embora, garanta, sinta-se honrado por servir à igreja também com serviço pesado, como limpar o templo, carregar bancos e até manobrar carros no estacionamento. Henrique é daqueles que batem ponto nos cultos de domingo e durante a semana. É sempre dos primeiros a chegar e, não raro, o último a sair. Nomeado para a função há cerca de dez anos, ele diz que o cargo de diácono traz muitas bênçãos: “Mas o principal privilégio, para mim, é poder servir aos irmãos e ao Senhor.”
Tarefas espinhosas – A maioria dos crentes costuma ver no diácono uma espécie de “faz tudo” da igreja – o que, pelo que se vê, não deixa de ser verdade. Mas é claro que, por exercer uma função que lhe dá poderes sobre os outros irmãos, o diácono sempre caminha sobre o fio da navalha – ele jamais deve abusar de sua autoridade, mas também não pode se omitir, mesmo que suas recomendações não sejam exatamente agradáveis. Em tom jocoso, até um dito irreverente, corruptela de um trecho bíblico, circula por aí: “Resisti ao diácono, e ele fugirá de vós.” “O pastor precisa de nossa ajuda, pois não é capaz de dar conta de tudo que acontece na igreja” Jeová Gueiros da Gama Filho, diácono há cinco anos da Igreja Presbiteriana de Cidade Ademar, na capital paulista. “Precisamos ter muito amor para contornar problemas, inclusive os criados pelos próprios crentes.”
Ele conta que os membros da igreja costumavam parar o carro em fila dupla, atrapalhando o trânsito. Numa dessas ocasiões, pediu que um deles estacionasse mais adiante. “Para minha surpresa, ele não só me ignorou como permaneceu no local”, queixa-se Jeová. “Essas situações acontecem com freqüência, mas tento lembrar que estou aqui para servir”, resigna-se. “É isso que me conforta.” Já na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, o exame de membros submetidos às comissões de ética ou disciplina também cabe aos diáconos. Mario Linhares, coordenador do ministério diaconal, diz que as maiores dificuldades estão relacionadas a essa área. “São casos delicados em que temos que disciplinar algum irmão.” Nessas ocasiões, destaca, as palavras devem ser de bom senso para não ferir suscetibilidades. O diácono Mario conta que, certa vez, foi destratado publicamente por um membro da igreja que teve a recomendação de exclusão aceita. “Tive que agir com bastante calma para esvaziar a situação”, lembra.
“Se o próprio Senhor Jesus serviu, colocar-me na mesma posição que ele é a coisa mais linda que posso fazer”, declara, por sua vez, Antônio de Freitas Martins, um dos 450 obreiros que compõem o Corpo Diaconal da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). Aos 77 anos de idade e 20 de ministério, ele permanece bastante ativo, dando conta de muitos afazeres na obra – inclusive o preparo da Ceia, que ele faz na própria casa. O trabalho envolve dezenas de pessoas, já que é preciso pão e vinho suficientes para os quase 28 mil membros da igreja. “O diácono não escolhe este ministério, mas é Deus quem o chama para o trabalho”, pontifica. Antônio, claro, já passou por dificuldades que levaram-no até a pensar em desistir do cargo. Mas hoje, orgulha-se do que faz e garante que continuará no diaconato até o fim da vida. “Com Cristo no comando, tudo fica mais fácil”, recita. A Igreja da Lagoinha, por conta de seu gigantismo, precisa treinar seus diáconos para tarefas específicas. Peter Lucky, o presidente do Corpo Diaconal, diz que lá são ministrados vários cursos para o candidato. “Ensinamos matérias básicas nessa preparação, como curso básico para diáconos, trabalho em equipe, diretrizes para plantões etc.”
Se o serviço diaconal empolga o veterano Antônio, também é um estímulo para obreiros mais jovens. Rafael Chinaglia Leite, 22 anos, é diácono da Igreja Apostólica Renascer em Cristo há dois anos. Ele freqüenta o templo sede da denominação, no centro de São Paulo. “Vejo meu trabalho aqui como parte fundamental do crescimento e do bom andamento da obra”, diz, cheio de disposição, não só para o trabalho material: “Há muito crescimento espiritual no diaconato”, destaca. Apesar da juventude – traço comum de boa parte da membresia e da liderança da Renascer –, Rafael demonstra exata noção do papel que lhe cabe. “A ênfase do nosso serviço ministerial é mais voltado para a logística e adminstração da igreja.” Além das reuniões no templo, ele atua também no chamado Expresso Solidariedade, que utiliza um ônibus para levar comida e ajuda aos moradores de rua. Na Renascer, a responsabilidade por este trabalho cabe aos diáconos. “Fico muito feliz ao ver vidas transformadas através do nosso trabalho”, comemora Rafael.
Diversidade – Se, durante muitos anos, o cargo de diácono era exclusividade de homens, de uns tempos para cá isso tem se flexibilizado. Hoje, são poucas as igrejas que não aceitam o serviço feminino no ministério diaconal. Embora não haja, no Novo Testamento, precedente bíblico de mulheres que tenham exercido a função – como lembra o pastor Alderi Matos, da Igreja Presbiteriana, que não as nomeia para funções de liderança por entender que elas não devem exercer autoridade sobre o homem –, cada vez mais grupos evangélicos têm diaconisas. Uma das pioneiras foi a Igreja Metodista. “O número de irmãs neste ministério é bastante significativo em nosso meio”, informa João Alves Filho, presidente do Colégio dos Bispos Metodistas do Brasil.
Na denominação, as diaconisas são designadas para os serviços das mulheres. “São elas que ungem, acolhem e instruem as mulheres na liturgia batismal, visitam-nas e as assitem na doença, dedicando especial atenção às idosas”, continua o bispo. Bem preparada para o ofício é uma qualidade que define a diaconisa Eliseth Pereira Cardoso, da Igreja Metodista, denominação onde o cargo de diácono requer diversos pré-requisitos, seja o obreiro homem ou mulher (ver quadro). Atualmente, ela dirige uma congregação na periferia do Recife (PE), uma região de muita carência. “Recebemos preparo adequado para ministérios especiais, como o trabalho social, pastorais carcerárias ou indígenas e até funções pastorais.” Com 43 anos de Igreja Metodista, Eliseth já atuou em diversas dessas áreas. “O trabalho de um diácono pode ser o mais variado possíveL”, aponta.
O pastor Luis Carlos Pinto, presidente nacional do diaconato da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), defende o espaço das mulheres no serviço diaconal. “Não há porque discriminá-las sob o ponto de vista bíblico, já que Jesus valorizou demais o papel feminino na sua obra.” Ele vai além, afirmando que determinados trabalhos, devido à sua natureza mais sentimental – como o aconselhamento, o amparo a famílias em crise ou pessoas doentes –, podem ser melhor exercidos por diaconisas. “As igrejas que têm se mantido obstinadamente contra o trabalho da mulher cristã, sobretudo no diaconato, têm perdido muito mais do que se imagina.” De fato, a Bíblia é pródiga em citar mulheres que auxiliavam o próprio Jesus, tanto nas necessidades materiais, como nas tarefas de seu ministério. Paulo, em sua carta aos romanos, faz comentários elogiosos sobre Febe, mulher a quem recomendou pela sua participação e serviços à Igreja.
Diversas denominações também não impõem restrições quanto ao estado civil de quem será escolhido para o diaconato. Fredson Melo Silva, 33 anos, é solteiro e exerce o ofício na Assembléia de Deus Nipo-Brasileira, em São Paulo. Bastante ativo na obra de Deus, foi sua dedicação à igreja que levou os pastores a indicá-lo, há cinco anos. Ele acha que o cargo traz uma responsabilidade que é benéfica na vida do crente. “A posição de autoridade sobre outras pessoas leva-nos a cuidar melhor de nossa vida espiritual”, argumenta. “Mas o diácono também precisa ser submisso, prestando obediência aos que estão levantados sobre ele”, destaca. Ele é um dos 200 diáconos da igreja, que realiza, aos domingos, três cultos simultâneos para poder atender aos mais de 1,5 mil membros. “Há muito o que fazer”, diz. Entre suas tarefas, Fredson presta serviços práticos como a introdução das pessoas, o atendimento ao pastor e diversos outros visando o bom andamento dos cultos. “Às vezes, também lidero grupos de oração e, se convidado, até prego a Palavra.”
Entre os assembleianos, o diaconato é tido como uma etapa na hierarquia eclesiástica – se for considerado apto pela liderança, o diácono pode ascender a evangelista e até ao pastorado. Quanto a isso, Fredson mostra-se tranqüilo: “Se formos fiéis no pouco, Deus nos dará muito mais”, encerra.
Diáconos e heróis da fé
Estêvão, personagem do Novo Testamento, é considerado, com justiça,o pai dos diáconos. Ele foi um dos primeiros homens escolhidos pela liderança da Igreja primitiva para cuidar das necessidades do povo – ou “servir às mesas”, para usar a expressão bíblica. A curta história de Estêvão está narrada no livro de Atos. Pouco se sabe sobre sua vida anterior à ordenação ao diaconato, mas o que chama a atenção é que, segundo as Escrituras, ele era um homem cheio do Espírito Santo, piedoso e conhecedor da Palavra de Deus.
Designado ao diaconato junto com outros seis homens – Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau –, Estêvão não tinha limitações no seu serviço. Era também um pregador eloqüente e fazia “prodígios e grandes sinais entre o povo”, conforme o capítulo 6 de Atos. Foi justamente pelo zelo evangelístico que atraiu contra si feroz oposição. Uma de suas mensagens sobre o Reino de Deus acendeu a fúria dos ouvintes, que, confrontados com seu pecado, resolveram matá-lo por apedrejamento. Em seu martírio, Estêvão teve uma visão do céu, com Jesus de pé, à direita do Pai. O diácono morreu clamando o perdão de Deus a seus algozes, entre os quais estava Saulo, que mais tarde e se tornaria o mais célebre dos apóstolos.
Outro diácono do Novo Testamento, Filipe, também não se limitou às tarefas do dia-a-dia da Igreja. Homem consagrado a Deus, ele foi orientado pelo Espírito Santo a seguir pelo caminho que ligava Jerusalém a Gaza. Na estrada, aproximou-se correndo de caravana de um alto oficial etíope, eunuco, que lia um trecho do livro de Isaías sobre Jesus. Convidado pelo etíope – que, segundo a Bíblia, era um homem importante a ponto de administrar os tesouros de sua rainha –, subiu ao carro e, usando como base as palavras do profeta, pregou o Evangelho com tamanha unção que ele creu e quis ser batizado ali mesmo, à beira do caminho. Após descerem à água, Filipe foi miraculosamente arrebatado, deixando o eunuco maravilhado com o poder de Deus.
Um ofício, muitas funções
Embora seja adotado por praticamente todas as igrejas evangélicas, a natureza e as atribuições do ofício diaconal variam muito de denominação para denominação. Uma das mais rigorosas quanto aos critérios de escolha e capacitação destes obreiros é a Igreja Metodista do Brasil. Lá, o aspirante deve ter ensino médio ou superior, formação de acordo com o Plano Nacional de Educação Teológica da denominação e passar dois anos em período probatório. Depois disso, só pode ser consagrado após passar por um exame do Concílio Regional e ser indicado pelo bispo responsável. A função, aberta às mulheres, é exercida por dois anos, na esfera regional, ou por cinco, caso seja de âmbito nacional, e pode até ser remunerada – geralmente, uma ajuda de custo para a execução de determinados serviços.
Já na Igreja Presbiteriana do Brasil, cabe ao diácono zelar pelo bom funcionamento da congregação e pelas tarefas de assistência social. Antes da consagração – rito realizado durante um culto solene, mediante a imposição de mãos dos líderes –, os candidatos passam por uma análise do Conselho da igreja local, composto pelos pastores e presbíteros. Após este período de observação, uma assembléia de membros vota pela aprovação de cada nome. O trabalho é totalmente voluntário e o mandato, que dura cinco anos, pode ser renovado através de nova eleição. Apenas os homens podem exercer o ofício, e há cerca de 13 mil diáconos presbiterianos no Brasil.
De linha pentecostal, a Igreja do Evangelho Quadrangular reserva aos seus diáconos – são mais de 54 mil homens e mulheres em todo o país – múltiplos encargos. Eles são assessores diretos do pastor, servindo à comunidade em diferentes áreas, que incluem administração, educação cristã, ação social, evangelismo, visitação a enfermos e até celebração de cultos. A indicação se dá a partir de um convite da liderança àqueles membros que mais se destacam. Uma vez indicado, o candidato deve ficar um ano como cooperador do corpo diaconal. Os nomes são confirmados em assembléia geral da igreja local e empossados em um culto especial. Em seguida, o novo diácono recebe um brasão distintivo e um uniforme para o trabalho. Na IEQ, a ordenação do diácono é vitalícia, mas cada um deles assina um termo de voluntariado. Cabe às coordenadorias acompanhar o trabalho realizado pelos diáconos.
Uma das mais organizadas confissões evangélicas, a Igreja Batista realiza, periodicamente, seminários e congressos de preparação e aperfeiçoamento reunindo seus diáconos, através da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil e das associações estaduais e regionais ligadas à Convenção Batista Brasileira. Como em quase todas as igrejas, o candidato a diácono batista submete-se a um período de experiência após ser indicado pelo Conselho local. Durante este prazo, que pode ter duração variável, o aspirante precisa demonstrar aptidão para o trabalho social e o ensino cristão, duas áreas muito valorizadas no meio batista. .Também cabe ao diácono prestar assistência aos novos membros. Mas não há pré-requisitos quanto à educação formal nem período definido para o mandato, cujo ponto de partida é um culto festivo em que toda a congregação ora e consagra seus novos oficiais.
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