quarta-feira, 10 de junho de 2009

Como Anda Nosso Cristianismo III

(Romanos 12:1-2) - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

O apóstolo Paulo faz uma súplica, diz que é necessário, urgente que sejamos transformados por Cristo Jesus e não conformados com o presente século, que está transformação de vida (pensamento e ações), iriam suscitar um ganho incomensurável que é experimentar a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Este alerta se fazia necessário ainda no primeiro século, pois devido a “doce ilusão do pecado” o povo cristão que vivia em Roma, capital do liberalismo hedonista daquela época, estava contaminando a Igreja. Conhecendo um pouco da História do Cristianismo – Através dos tempos, algumas pessoas têm renunciado à vida social em épocas de crise social e se retirado para a solidão a fim de operar sua própria salvação fora da sociedade que julgavam decadentes e arruinadas. No período de gradual decadência interna do Império Romano, o monasticismo exerceu um forte apelo para muitos que renunciaram a sociedade em favor do claustro. Este movimento tem suas origens no século IV, quando leigos em cada vez maior começaram a se ausentar do mundo. Ao final do século VI, o monasticismo tinham fundas raízes na Igreja ocidental e oriental. Um segundo período de grandeza do monasticismo ocorreu por ocasião das reformas monásticas dos séculos X e XI. A era dos frades no século XIII constitui um terceiro período. O surgimento dos jesuítas na Contra-Reforma do século XVI constitui o período final em que o monasticismo atingiu profundamente a Igreja. O movimento exerce até hoje um importante papel na vida da Igreja Católica Romana. As Causas do Monasticismo - Vários fatores contribuíram para o surgimento do monasticismo dentro da Igreja antiga. Um dos fatores mais importante foi a influência filosófica. A doutrina dualista de carne e espírito, com sua tendência a considerar má a carne e bom o espírito, tão característica do Oriente influenciou o Cristianismo através dos movimentos gnósticos e neoplatonista. A saída do mundo pensava-se que ajudava a pessoa a crucificar a carne e desenvolver uma vida espiritual pela meditação e pela ascene. Naquela época os cristãos acreditavam que a única maneira de salvar-se seria afastar-se do mundo, que de certa forma criou as primeiras Escolas (Monastérios) que muito contribui para a História do Cristianismo, porém vale ressaltar que também houve grandes erros, fato que veremos numa próxima matéria. Façamos uma reflexão com base no que já foi dito, o Senhor Jesus no início do Sermão do Monte diz (Mateus 5:13) - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vamos fazer uma analise deste texto a luz da hermenêutica para extrairmos grandes ensinamentos da palavra do Mestre. O Senhor logo após recitar as “Bem-Aventuranças” nos chama a responsabilidade. Alguns estudantes da Palavra costumam dizer que nós somos sal, devemos dar o tempero a este mundo que jaz no maligno, a dissertativa não está errada, contudo, podemos ser bem mais profundos nesta Palavra do Senhor, lembremo-nos que quando Jesus profere estas palavras seus ouvintes tinham um bom entendimento da função do sal naquela época. Devemos lembrar que não existia geladeira, conservantes etc..., o sal tinha o papel de não fazer o alimento estragar, sem o sal carne do peixe e de outros animais que serviam para alimentação não poderiam ser estocados, pois iriam apodrecer criar bichos, e quem como tal alimento tem sérios problemas de saúde, como infecções intestinais, desidratação entre outros que pode levar a morte. O Senhor Jesus sabia muito bem que seus ouvintes tinham está idéia em mente. Em meio a uma sociedade corrupta em eu os preceitos da Palavra estavam sendo deixadas de lado, onde cada um preocupava-se com si, o individualismo e o pecado era bem notório, o Senhor nos chama para sermos sal, para que através de nosso testemunho e do anuncio da Palavra de Deus os homens não venham a ser perder, na sejam consumidos por “bichos da podridão” que através de nós os homens não sejam contaminados com a doença espiritual que leva a uma conseqüência bem maior que a morte física, a morte espiritual a morte sem a certeza da salvação em Cristo Jesus, a terra é o campo com almas perdidas que carecem ser salgadas, se nós como cristão não assumirmos o nosso papel de propagar a Palavra que liberta o homem deste mundo vil, nosso cristianismo é morto, nossa fé é morta, para nada servimos, pois o mundo clama por Jesus, o mundo vive em crise sem saber a resposta para o questionamento humano, eu poderia resumir em três. Quem Sou? Qual o sentido da vida? Para Onde vou? Não podemos fazer de nossas igrejas pequenos monastérios Devemos sair e anunciar a Santa Palavra de Deus, salgando o mundo e livrando-o da podridão do presente século. Temos sido sal? Nossas Igrejas têm pregado a palavra que nutre o homem e responde seus o questionamento humano? Cristo te chama para ser sal, saiamos dos “saleiros”, da nossa área de conforto e apresentemos à boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Que o Senhor nos ilumine para sermos bênção na vida de cada criatura.

Pr. Celmir Guilherme Moreira Ribeiro
Pastor da Primeira Igreja Batista em Fragoso

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