O Homossexualismo e a Igreja
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." (I Coríntios 6:9-10)
Primeiro vamos à definição dos termos: Quem é homossexual, segundo o Dicionário Aurélio, temos a seguinte definição - Relativo à afinidade, atração e/ou comportamento sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Que tem essa afinidade e esse comportamento. O Senhor é contra este tipo de prática, tanto que o mesmo é tratado tanto no Novo Testamento, como no Antigo, (Deuteronômio 23:17-18) - Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus. Sodomia, ainda segundo Aurélio Conjunção sexual anal, entre homem e mulher, ou entre homossexuais masculinos. O termo abominar significa: Detestar, aborrecer, odiar. O Senhor nosso Deus detesta está pratica e também, vale lembrar que relação sexual entre marido e mulher nestas condições, também é abominação ao Senhor. Mas nosso intuito neste artigo a trazer a tona algo mais profundo, não quero dizer como a Igreja deve fazer caso um casal homossexual desejar casar na Igreja ou como reagir diante da PL 122/06, faço aqui um breve resumo para os irmãos que não conhecem a matéria: O texto do Projeto de Lei PLC 122/2006 aborda as mais variadas manifestações que podem constituir homofobia; para cada modo de discriminação há uma pena específica, que atinge no máximo 5 anos de reclusão. Para os casos de discriminação no interior de estabelecimentos comerciais, os proprietários estão sujeitos à reclusão e suspensão do funcionamento do local em um período de até três meses. Também será considerado crime proibir a livre expressão e manifestação de afetividade de cidadãos homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais.
Sou veemente contra este Projeto de Lei e creio que devemos como evangélicos nos manifestar contra tal matéria. Mas quanto a isto deixo aos nossos colegas juristas que podem orientar a liderança quanto ao mesmo, minha reflexão é: Durante um bom tempo temos errado em não “encarar de frente” este problema, que é bem maior que muitos pensam, no seio da igreja temos homossexuais que carecem da libertação em Cristo Jesus, e que nós temos feito? O Conselho Federal de Psicologia, não caracteriza o homossexualismo como uma doença, mas sim um distúrbio funcional, e por não ser doença, e por ninguém nascer homossexual, entendemos porque Deus abomina tal prática, e quem a prática não herdará o Reino de Deus. Creio que nós como pastores e líderes, médicos da alma com a sabedoria de Deus, temos que buscar Nele o conhecimento para tratar de tal assunto. Fui convidado em uma determinada ocasião para falar sobre sexualidade para jovens e para evitar constrangimento entre os jovens de várias igrejas, foi colocada uma urna onde as pessoas poderiam colocar suas perguntas de forma anônima para serem respondida, e para minha surpresa mais de 80% das perguntas eram sobre homossexualismo, na minha pretensão preparei-me com mais afinco sobre masturbação, sexo antes do casamento, pornografia etc., mas tivemos perguntas como “Gosto de pessoas do mesmo sexo, o que fazer?”, “Descobri que meu (minha) filho (a) é homossexual, o que devo fazer?”, ”Sou líder da Igreja e sou bissexual, o que faço”. Confesso que fiquei estarrecido, pois não esperava que este assunto tivesse na proporção em que se encontra. Devemos nos preparar para está realidade. De maneira nenhuma podemos agir como se o problema não existisse, Deus odeia este pecado, tal qual a mentira, o adultério, a fofoca como vimos em I Co. 6,9-10. Creio que Deus pode curar a alma destas pessoas, não podemos apoiar a prática, contudo devemos olhar com misericórdia quem sofre tal mal, conheço caso de pessoas que até tentaram o suicídio tamanha a culpa que sentem, na maioria dos casos, houve abuso sexual na infância e pasmem na maioria das vezes por parentes próximos, é claro que isto não é desculpa para descambarmos para este lado, mas vejamos com os olhos de Cristo, que não vê uma massa de homossexuais, mais olhar individualmente para cada um, é Ele é poderoso para tratar dessas mazelas, quantas pessoas tem sido oprimidas pelo diabo nestes casos, pois às vezes falta em nós paixão pelas almas perdidas, devemos levar a Palavra do Senhor a estas pessoas, mostrando o pecado e apontando para a solução, o Senhor Jesus disse: (Mateus 9:11-13) - E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. Estes são os doentes de alma necessitam de um pastor de ovelhas que com sabedoria venha libertar estas almas que estão aprisionadas, que tem medo de conversar com seus pastores sobre este assunto, logo estão carentes do aconselhamento pastoral, de serem lavados pela Palavra de Deus e serem livres pela Palavra. Devemos urgentemente abrir um debate sobre este assunto e preparar pastores e lideres para esta mazela que temos enfrentado, não adianta colocar o problema “debaixo do tapete”, não adiantar simplesmente excluir, até porque excluir é uma disciplina a ser aplicado para recuperação do crente. É como colocar o irmão na “UTI espiritual” onde deve haver o tratamento intensivo da alma, antes que ela morra. Bem o debate está aberto vamos dicuti-lo? Devemos lembrar-nos da Palavra do Senhor que diz: (Hebreus 13:17) – “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” e ainda (I Pedro 5:1-4) - AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. Que o Senhor nos abençoe.
Pastor Celmir Guilherme Moreira Ribeiro
Pastor da Primeira Igreja Batista em Fragoso
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